Internet Kill Switches: Impact and Risks in MENA Blackout Hotspots

Nações Desconectadas: A Ameaça Crescente dos Apagões de Internet na Síria, Iraque, Argélia e Além

“Em partes do mundo, as autoridades estão literalmente desligando a internet de forma rotineira.” (fonte)

Compreendendo o Cenário dos Apagões de Internet

O fenômeno dos apagões de internet mandados pelo governo, frequentemente referido como “interruptor de matar internet”, tornou-se uma ferramenta recorrente de controle estatal em vários países, notadamente na Síria, Iraque e Argélia. Esses apagões são tipicamente justificados pelas autoridades como necessários para a segurança nacional, a ordem pública, ou para evitar fraudes durante exames nacionais. No entanto, eles têm implicações significativas para as liberdades civis, a atividade econômica e o acesso à informação.

  • Síria: Desde o início da guerra civil, a Síria tem experimentado apagões de internet frequentes e prolongados. O governo usou os apagões para suprimir a dissidência e controlar o fluxo de informações durante períodos de agitação. Em 2023, a Síria iniciou várias interrupções em todo o país, especialmente durante eventos políticos sensíveis (Access Now).
  • Iraque: O Iraque institucionalizou apagões de internet, especialmente durante o período dos exames de ensino médio. Em junho de 2023, o governo ordenou apagões diários de internet por várias horas durante duas semanas, afetando milhões de usuários e interrompendo negócios (Al Jazeera). Essas medidas atraíram críticas de grupos de direitos digitais e do setor privado.
  • Argélia: Similar ao Iraque, a Argélia cortou repetidamente o acesso à internet durante os exames nacionais. Em junho de 2023, as autoridades impuseram apagões em todo o país por vários dias, impactando não apenas os estudantes, mas também a economia mais ampla e os serviços públicos (Reuters).

Esses apagões recorrentes têm consequências de longo alcance. Segundo o relatório sobre o Custo dos Apagões de Internet 2023, tais interrupções custaram à economia global mais de $23,7 bilhões em 2022, com a Síria, Iraque e Argélia entre os principais contribuintes. Os apagões também dificultam operações humanitárias, restringem a liberdade de expressão e erodem a confiança na infraestrutura digital.

Olhando para o futuro, outros países da região e além podem seguir esse exemplo. Nações com histórias de agitação política ou interrupções relacionadas a exames—como Sudão, Etiópia e Índia—correm o risco de adotar táticas semelhantes. A tendência ressalta a necessidade urgente de defesa internacional e intervenções em políticas para proteger o acesso aberto e confiável à internet em todo o mundo.

Táticas e Ferramentas Emergentes por trás dos Apagões de Rede

Interruptores de matar internet—apagões nacionais de conectividade digital, mandados pelo governo—tornaram-se uma tática recorrente em países enfrentando agitação política, preocupações de segurança ou até mesmo exames padronizados. Em 2023 e no início de 2024, a Síria, Iraque e Argélia se destacaram pelo uso repetido desse instrumento contundente, levantando preocupações sobre direitos humanos, impacto econômico e as ferramentas em evolução da repressão digital.

  • Síria: O governo sírio tem uma longa história de apagões de internet, muitas vezes coincidindo com operações militares ou aniversários políticos. Em 2023, Access Now documentou vários apagões em todo o país durante os exames de ensino médio, uma prática justificada pelas autoridades como uma medida para evitar fraudes. Essas interrupções, às vezes durando várias horas, afetam não só os alunos, mas também empresas e operações humanitárias.
  • Iraque: O Iraque institucionalizou apagões de internet durante os períodos de exame, com o Ministério das Comunicações ordenando interrupções em todo o país. Em junho de 2023, Al Jazeera relatou que o governo cortou o acesso à internet por várias horas em vários dias, afetando milhões. O custo econômico é significativo: Top10VPN estimou que o Iraque perdeu mais de $40 milhões devido aos apagões em 2023.
  • Argélia: A Argélia também normalizou apagões de internet durante a temporada de exames do baccalauréat. Em junho de 2023, a Reuters informou que as autoridades implementaram apagões diários, afetando tanto os serviços móveis quanto os de linha fixa. Essas medidas, embora visem conter vazamentos de exames, atraíram críticas de grupos de direitos digitais por seus amplos danos colaterais.

As ferramentas por trás desses apagões vão desde o controle centralizado de ISPs estatais até mandatos legais que obrigam os provedores privados a cumprir. Tecnologias de inspeção profunda de pacotes (DPI) e filtragem de tráfego estão sendo cada vez mais implantadas para bloquear serviços específicos ou restringir a conectividade, conforme detalhado pela Oxford Martin School.

Quem é o próximo? A tendência está se espalhando. Em 2024, países como Etiópia, Índia e Paquistão também recorreram a apagões de internet durante protestos ou exames (Relatório #KeepItOn da Access Now). À medida que a infraestrutura digital se torna mais centralizada e os governos adquirem ferramentas de censura mais sofisticadas, o risco de apagões recorrentes está aumentando—ameaçando a conectividade, a estabilidade econômica e os direitos fundamentais em todo o mundo.

Principais Atores e Partes Interessadas no Controle da Internet

O uso do chamado “interruptor de matar internet”—o desligamento ou a restrição deliberada do acesso à internet por governos—tornou-se um fenômeno recorrente em vários países, notavelmente na Síria, Iraque e Argélia. Esses apagões são frequentemente justificados pelas autoridades como necessários para a segurança nacional, a ordem pública, ou para prevenir fraudes durante exames nacionais. No entanto, levantam preocupações significativas sobre a liberdade de expressão, interrupções econômicas e direitos humanos.

  • Síria: Desde o início da guerra civil, a Síria tem experimentado repetidos apagões nacionais de internet. O governo usou esses desligamentos para controlar o fluxo de informações durante operações militares e períodos de agitação. Por exemplo, em novembro de 2023, a Síria enfrentou uma grande interrupção que durou várias horas, impactando milhões de usuários (Access Now).
  • Iraque: Apagões de internet no Iraque são frequentemente sincronizados com os exames nacionais de ensino médio para prevenir fraudes. Em 2023, o governo ordenou vários apagões, cada um durando várias horas, afetando não apenas os alunos, mas também empresas e serviços de emergência (Al Jazeera).
  • Argélia: Similar ao Iraque, a Argélia implementou apagões anuais de internet durante o período do exame do baccalauréat. Em junho de 2023, as autoridades cortaram o acesso por várias horas a cada dia ao longo de uma semana, impactando milhões e atraindo críticas de grupos de direitos digitais (Reuters).

Principais Atores e Partes Interessadas:

  • Governos e Autoridades Reguladoras: Esses órgãos ordenam e aplicam apagões, frequentemente citando segurança ou ordem pública.
  • Empresas de Telecomunicações: Tanto ISPs estatais quanto privados são obrigados a cumprir as diretrizes governamentais, às vezes sob ameaça de revogação de licença.
  • Sociedade Civil e Grupos de Direitos Digitais: Organizações como Access Now e a Internet Freedom Foundation monitoram, documentam e fazem campanhas contra apagões.
  • Corpos Internacionais: As Nações Unidas e a Human Rights Watch condenaram apagões de internet como violações de direitos fundamentais.

Com a proliferação da infraestrutura digital e o aumento da agitação política em várias regiões, especialistas alertam que mais países podem recorrer a apagões de internet. Nações com infraestrutura de internet centralizada ou competição limitada entre ISPs são particularmente vulneráveis, tornando o “interruptor de matar” uma ferramenta poderosa para controle estatal (Instituto Brookings).

Incidência Projetada e Expansão das Interrupções de Internet

O uso do chamado “interruptor de matar internet”—o desligamento ou a restrição deliberada do acesso à internet por governos—tornou-se um fenômeno recorrente em vários países, notavelmente na Síria, Iraque e Argélia. Esses apagões são frequentemente justificados pelas autoridades como necessários para a segurança nacional, para prevenir fraudes durante exames, ou para reprimir a agitação civil. No entanto, a frequência e a escala dessas interrupções estão aumentando, levantando preocupações sobre seu impacto nas economias, nas liberdades civis e no fluxo livre de informações.

  • Síria: Apagões de internet têm sido uma ferramenta persistente para o governo sírio desde o início da guerra civil em 2011. Em 2023, a Síria experimentou múltiplas interrupções nacionais, frequentemente coincidindo com operações militares ou eventos políticos (Access Now). Essas interrupções não apenas dificultam a comunicação, mas também impedem esforços humanitários e atividades econômicas.
  • Iraque: O Iraque viu repetidos apagões de internet, particularmente durante períodos de protesto ou instabilidade política. Em 2023, as autoridades impuseram vários apagões para prevenir fraudes em exames e controlar a informação durante manifestações (Al Jazeera). O custo econômico desses apagões é significativo, com estimativas sugerindo perdas de até $40 milhões por dia durante apagões nacionais (Top10VPN).
  • Argélia: A Argélia institucionalizou apagões de internet durante os exames anuais do baccalauréat, com apagões nacionais ocorrendo por várias horas a cada dia durante uma semana. Em 2023, essa prática continuou, afetando milhões de usuários e atraindo críticas de grupos de direitos digitais (Human Rights Watch).

Olhando para o futuro, a tendência das interrupções de internet está projetada para se expandir. Segundo o relatório #KeepItOn 2023, o número de apagões impostos pelo governo em todo o mundo alcançou um recorde histórico, com 187 incidentes em 35 países. Especialistas alertam que, à medida que o ativismo digital e a mobilização online crescem, mais governos podem recorrer a interruptores de matar internet, especialmente em regiões com eleições próximas ou agitação política. Países com ambientes políticos frágeis ou histórias de controle da informação—como Etiópia, Índia e Mianmar—são considerados de alto risco para futuros apagões.

A crescente normalização dos apagões de internet na Síria, Iraque e Argélia estabelece um precedente preocupante, sinalizando que mais nações podem adotar táticas semelhantes diante de ameaças percebidas, com profundas implicações para os direitos digitais e a estabilidade econômica.

Destaque na MENA: Padrões e Fatores dos Apagões de Conectividade

A região do Oriente Médio e Norte da África (MENA) testemunhou um padrão preocupante de apagões de internet recorrentes, frequentemente desencadeados por agitação política, preocupações com a segurança ou tentativas de controlar o fluxo de informações. Países como Síria, Iraque e Argélia tornaram-se emblemáticos dessa tendência, empregando os chamados “interruptores de matar internet” para perturbar a conectividade em escala nacional ou regional.

  • Síria: Desde o início da guerra civil em 2011, a Síria tem experimentado apagões frequentes e prolongados de internet. Esses apagões são tipicamente impostos pelo estado durante operações militares ou períodos de protesto intensificado. Por exemplo, em maio de 2023, o governo sírio cortou o acesso à internet em várias regiões durante os exames de ensino médio, uma prática repetida anualmente para prevenir fraudes (Access Now).
  • Iraque: O Iraque tem uma história bem documentada de interrupções de internet, particularmente em tempos de agitação civil. Em outubro de 2019, o governo impôs um apagão quase total da internet em meio a protestos em massa, visando sufocar a organização de manifestações e a disseminação de filmagens de protestos. Mais recentemente, em 2023, as autoridades novamente restringiram o acesso durante períodos de exame e em resposta a incidentes de segurança (Human Rights Watch).
  • Argélia: A Argélia institucionalizou apagões de internet durante a temporada de exames do baccalauréat, com apagões nacionais ocorrendo anualmente desde 2016. Em junho de 2023, o governo novamente cortou a internet móvel e de linha fixa por várias horas a cada dia durante uma semana, afetando milhões de usuários e interrompendo negócios (Reuters).

Esses apagões recorrentes são impulsionados por uma combinação de fatores: esforços para prevenir fraudes em exames, suprimir a dissidência e manter a estabilidade do regime. A viabilidade técnica de tais apagões é possibilitada pela infraestrutura centralizada da internet e pelo controle estatal sobre os principais provedores de telecomunicações.

Olhando para o futuro, outros países da MENA com modelos de governança semelhantes e setores de telecomunicações centralizados—como Egito, Sudão e Irã—permanecem em alto risco para futuros apagões. De fato, o Sudão experimentou um apagão quase total da internet durante o conflito de 2023 entre facções militares rivais (BBC). À medida que a conectividade digital se torna cada vez mais crítica, a ameaça de interrupções de internet motivadas politicamente na região provavelmente persistirá, levantando preocupações urgentes para os direitos humanos, a estabilidade econômica e o acesso à informação.

Antecipando a Próxima Onda de Restrições à Internet

Apagões de internet—frequentemente referidos como “interruptores de matar”—tornaram-se uma ferramenta recorrente para governos que buscam controlar informações, suprimir dissidência ou gerenciar crises nacionais. Em 2024, países como Síria, Iraque e Argélia continuaram a implementar apagões nacionais ou regionais de internet, levantando preocupações sobre a normalização dessa prática e seu potencial de se espalhar para outras regiões.

  • Síria: O governo sírio tem uma longa história de interrupções de internet, particularmente durante períodos de agitação política ou operações militares. Em 2023 e no início de 2024, Access Now documentou múltiplos apagões, frequentemente coincidindo com operações de segurança ou períodos de exame para prevenir fraudes. Esses desligamentos não apenas sufocam a dissidência, mas também interrompem a vida cotidiana e a atividade econômica.
  • Iraque: O Iraque tem repetidamente imposto apagões de internet, especialmente durante exames nacionais e protestos. Em junho de 2023, o governo ordenou vários apagões diários de internet para prevenir fraudes nos exames, afetando milhões de usuários (Al Jazeera). Medidas similares foram observadas em 2024, com as autoridades citando segurança e integridade acadêmica como justificativas.
  • Argélia: A Argélia institucionalizou apagões de internet durante o período do exame do baccalauréat desde 2016. Em junho de 2023, o governo novamente cortou o acesso nacionalmente por várias horas a cada dia durante uma semana (Reuters). Essa abordagem, embora visasse conter fraudes, atraiu críticas por seu amplo impacto econômico e social.

Esses apagões recorrentes estabeleceram um precedente na região, e grupos de direitos digitais alertam que outros países podem seguir o exemplo. Segundo Top10VPN, 2023 viu um recorde de 283 apagões de internet em 39 países, com a região do Oriente Médio e Norte da África (MENA) representando uma participação significativa. A normalização dos interruptores de matar internet na Síria, Iraque e Argélia poderia encorajar estados vizinhos enfrentando instabilidade política ou agitação social a adotar táticas semelhantes.

Olhando para o futuro, países com eleições próximas, protestos em andamento ou preocupações de segurança—como Irã, Sudão e Etiópia—estão em risco elevado de implementar apagões de internet. A tendência ressalta a necessidade urgente de defesa internacional e intervenções em políticas para proteger os direitos digitais e garantir o acesso ininterrupto à informação.

Apagões de internet—frequentemente desencadeados por “interruptores de matar” mandados pelo governo—tornaram-se um fenômeno recorrente em vários países, notavelmente na Síria, Iraque e Argélia. Esses desligamentos são tipicamente justificados pelas autoridades como necessários para a segurança nacional, para combater desinformação, ou para prevenir fraudes durante exames nacionais. No entanto, as consequências para a sociedade civil, a atividade econômica e os direitos digitais são profundas e de longo alcance.

  • Síria: Desde o início da guerra civil, a Síria tem experimentado apagões frequentes e prolongados de internet. O governo usou os apagões como uma ferramenta para controlar o fluxo de informações e suprimir dissidência. Em 2023, Access Now relatou múltiplas instâncias de interrupções nacionais, frequentemente coincidindo com operações militares ou agitação política.
  • Iraque: O Iraque é notório por impor apagões de internet durante períodos de protesto ou instabilidade política. Em 2022 e 2023, o governo cortou repetidamente o acesso a redes sociais e à internet em geral para sufocar manifestações anti-governamentais e impedir a disseminação de filmagens de protestos (Human Rights Watch). Essas ações interromperam negócios, educação e serviços de emergência.
  • Argélia: A Argélia institucionalizou apagões de internet durante os exames anuais do baccalauréat para prevenir fraudes. Em junho de 2023, o país implementou apagões diários por várias horas, afetando milhões de usuários e causando perdas econômicas significativas (Al Jazeera).

Esses apagões recorrentes destacam uma tendência preocupante: a normalização da repressão digital como uma ferramenta de governança. Segundo o relatório Custo dos Apagões de Internet 2023, os apagões globais de internet custaram à economia mundial mais de $23,7 bilhões em 2022, com a região do Oriente Médio e Norte da África (MENA) representando uma participação significativa.

Olhando para o futuro, países com histórias de agitação política ou controle centralizado sobre a infraestrutura de telecomunicações—como Irã, Etiópia e Myanmar—estão em risco elevado de futuros apagões. A proliferação das capacidades de “interruptor de matar”, frequentemente possibilitada por monopólios de telecomunicações estatais, levanta questões urgentes sobre direitos digitais e a resiliência da sociedade civil diante de interrupções de conectividade impostas pelo estado.

Construir resiliência requer uma abordagem multifacetada: advocacia por salvaguardas legais, investimento em infraestrutura de internet descentralizada e suporte a ferramentas de alfabetização digital e contorno. À medida que a ameaça de apagões de internet cresce, também aumenta a necessidade de ação coordenada em nível global para defender o acesso aberto e confiável ao mundo digital.

Fontes & Referências

https://youtube.com/watch?v=h3ENcPsorQk

ByQuinn Parker

Quinn Parker é uma autora distinta e líder de pensamento especializada em novas tecnologias e tecnologia financeira (fintech). Com um mestrado em Inovação Digital pela prestigiada Universidade do Arizona, Quinn combina uma sólida formação acadêmica com ampla experiência na indústria. Anteriormente, Quinn atuou como analista sênior na Ophelia Corp, onde se concentrou nas tendências emergentes de tecnologia e suas implicações para o setor financeiro. Através de suas escritas, Quinn busca iluminar a complexa relação entre tecnologia e finanças, oferecendo análises perspicazes e perspectivas inovadoras. Seu trabalho foi destacado em publicações de destaque, estabelecendo-a como uma voz credível no cenário de fintech em rápida evolução.

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